Sem dúvidas a política é feita de momentos. No início do século XX, russos viram diante da situação do país, o regime comunista como saída. E não é difícil dizer a verdade, que a Rússia pós revolução melhorou, e muito; mas em 1989 o muro de Berlim cai e o resto da história você já sabe.
Luís Inácio Lula da Silva conseguiu, durante o período petista, e mesmo antes, conquistar uma legião de adoradores e simpatizantes. Lula encerrou o seu governo com mais de 70% de aprovação, poderia tranquilamente virar monarca, tanto pela popularidade, quanto pelo aparelhamento do Estado que conseguiu montar em décadas de luta sindical e um governo de bem-estar social.
Um mito. Esse talvez seja o melhor adjetivo para classificar em uma palavra o que o governo Lula conseguiu demonstrar a população.
E como de momento é feita a política, esse talvez seja o melhor para os opositores do petista. E não falo de falsas oposições como Joaquim Barbosa e outros. Sobre isso, deixo para o nosso leitor o artigo do companheiro Artur Morais sobre as alternativas do sistema.
As pesquisas, embora tenha meus receios sobre a veracidade das mesmas, demonstram além de uma continuidade do tal "Mito Luís Inácio", um fato que poucos observam: A enorme rejeição do ex-presidente. O fato é pouco notado porque o que é destacado é a rejeição de outras velhas raposas, que conseguem ser ainda maiores que o petista, como a de Aécio Neves por exemplo.
Confesso, não sei onde ouvi isso, talvez na conversa com alguns companheiros desse Brasil, mas me tocou e quero compartilhar com os amigos leitores:
"Tudo que quero é que Lula seja candidato, apesar disso demonstrar uma fraqueza do nosso judiciário, creio que o brasileiro já acordou! Não adianta ficar nessa demagogia de prendê-lo e o exército vermelho dele ficar aterrorizando as ruas brasileiras. Que tenhamos Lula em 2018, que vençamos ele e que enterramos de vez o Mito: Luís Inácio Lula da Silva."
Pois é meus caros leitores. Os brasileiros patriotas podem enterrar o Mito. Com Lula ou sem Lula a verdade efetiva disso é que vivemos novos tempos.
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