Aumentar penas não diminui a incidência de um determinado crime. Nenhum estuprador grupal lembrou – nem lembrará – do código penal. O criminoso na iminência de delinquir não fica contando anos de pena para tomar sua decisão.
O que fazer então diante de um fato tão desumano? Apenar firmemente, com base nas leis que já dispomos – que se bem usadas são plenamente suficientes.
Cultura Criminosa
Outro ponto que tem particularmente me irritado é a moda que virou sugerir que vivemos em uma cultura do estupro. Ora, este tipo de crime está entre os mais abominados pela sociedade, não é aceito nem mesmo pelos presidiários! Haja vista o elevado número de homicídios que registramos ano a ano, teríamos, nesta linha, também uma cultura de assassinato? Assalto nem se fala...
Definitivamente, os 33 “humanos” que praticaram – ou teriam praticado – um cruel estupro grupal de uma jovem, não representam a “cultura brasileira”.
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