Ação de investigação judicial eleitoral apura supostos ilícitos eleitorais cometidos pela chapa de João Idalino em 2016, até o momento desta matéria placar estava 1x0 pela cassação, confira clicando aqui.
O Brasil não é para amadores, já diria Tom Jobim, a política, idem. Na reta final para decidir quem será candidato a quê, a cidade de Dona Inês vive um momento ímpar na sua história.
Caso a chapa vencedora em 2016 venha a ser cassada pelo Tribunal Regional Eleitoral, além de termos duas eleições no mesmo ano - se caso o coronavirus não mude todo o roteiro - teremos os três principais pré candidatos à prefeito inelegíveis. Afinal, em 2016, João Idalino, Antonio Justino e Demetrio Ferreira estavam juntos e misturados, inclusive na responsabilização eleitoral por irregularidades.
Os devaneios começaram desde a própria formação da chapa para concorrer em 2016 com algumas discussões internas. Para quem acompanhava, já poderia arriscar que a união dos mesmos não duraria muito com Idalino na frente da gestão municipal. Era uma chapa boa pra vencer, mas difícil para conviver.
Assim, com apenas 17 pessoas decidindo a diferença na vitória de 2016, era nítido que algum deles iria romper, foi questão de apenas meses para Demétrio tomar essa iniciativa de abandonar o barco.
Resta agora acompanhar a votação e saber qual será a decisão final do tribunal, que pode ironicamente unir os desunidos no grupo dos inelegíveis.
Novas personalidade políticas poderão surgir a partir desta decisão, talvez os familiares ou chegados dos investigados se coloquem à disposição da população para "ficar no lugar", talvez seja a vez de Clodoaldo Maximino ser prefeito da cidade, talvez o TRE nem casse os envolvidos e, de qualquer forma, estas eleições serão tão quentes quanto o sol do meio-dia.
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