Caro leitor, me chamou a atenção esta semana ao observar a evolução dos casos de COVID-19 no mundo inteiro, como o número de casos cresceu assustadoramente no nosso país vizinho, a Argentina. Para se ter uma ideia, no dia 14 de novembro de 2020 o número total de casos encontrava-se em quase 1.300.000, tendo um total de 35.045 mortos. Em números absolutos de casos, a Argentina já é o oitavo país do mundo, mesmo sua população sendo apenas a 31° maior do mundo. Outro dado que costuma ser bastante usado pelos veículos de imprensa em geral e pela comunidade acadêmica é o número de casos por milhão de habitantes, e neste quesito a Argentina já passou até com o Brasil, com 28.848 casos por milhão de habitantes frente aos 27.495 do Brasil.
Estes dados são no mínimo curiosos e chamam a atenção porque até pouco tempo atrás boa parte da imprensa dava destaque à Argentina, dizendo que o vírus por lá estava controlado, que o presidente de lá foi muito responsável em fechar todos os estabelecimentos e que isto estava salvando muitas vidas. Por aqui, nosso presidente ganhou nome até de genocida, por causa do alto número de mortes que o COVID causou. No entanto, conforme o número de casos foi crescendo na Argentina cada vez menos vi no noticiário a situação dos nossos Hermanos, com o país vivendo uma “quarenterna”, a população indo para as ruas para pedir por liberdade e a popularidade do presidente de lá caindo em descrédito.
É até difícil encontrar alguma matéria de algum dos principais veículos de imprensa do Brasil tratando do assunto. Para escrever este artigo me baseei nos dados que estão disponíveis na página principal do Google, onde consta os dados de todos os países do mundo. O questionamento que deixo para você leitor é: por que agora a Argentina sumiu do mapa? Estaria pondo em xeque o modelo de quarentena forçada que tanto defenderam por aqui? Enfim... Deixo com vocês a reflexão sobre o tema.
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